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Sobe para 42 o número de PMs que voltaram para a prisão

Dois policiais se apresentaram nesta terça-feira no 15º BPM (Caxias).
Outros dois policiais ainda estão sendo procurados.

Mais dois PMs suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas se apresentaram nesta terça-feira (13) no 15º BPM (Duque de Caxias). As informações são da assessoria da PM.

Com isso, sobe para 42 o número de policiais que voltaram para a prisão. Dois ainda não se apresentaram.

O corregedor, coronel Paulo Ricardo Paúl, disse que os policiais têm nove dias para se apresentar. Caso não cumpram o prazo, serão considerados desertores, terão os salários cortados e serão expulsos da corporação. Equipes da polícia estão na rua desde domingo para cumprir os mandados contra os demais policiais.

Os dois PMs que se apresentaram nesta terça vão para o Hospital da Polícia Militar fazer exame de corpo de delito e depois serão levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, subúrbio do Rio, onde ficarão presos junto com os demais policiais.

O corregedor informou ainda que as equipes continuam nas ruas até que todos estejam presos novamente.

No começo da tarde de segunda-feira (12), cinco PMs se apresentaram no 15º BPM (Duque de Caxias), segundo informou a assessoria da Polícia Militar. Mais cedo, sete policiais já haviam retornado ao batalhão.  

 Nova denúncia

O juiz Paulo César Vieira de Carvalho Filho, que havia determinado a libertação dos 43 PMs na terça-feira (6), recebeu nova denúncia e decretou a prisão preventiva dos acusados e de mais um policial lotado no mesmo batalhão na tarde de sexta-feira (9).

Quando foram soltos na terça-feira (6), os 43 policiais comemoraram soltando fogos, atitude condenada pelo governador Sérgio Cabral. A corregedoria da Polícia Militar informou que as investigações sobre a incompatibilidade entre os salários do policiais e os carros de luxo utilizados na terça para deixar o BEP devem continuar até o início da semana do dia 12 de novembro.

 Denúncia discriminada

A nova denúncia do Ministério Público discrimina o envolvimento de cada um dos 44 policiais militares e pede a prisão preventiva de todos.De acordo com a polícia, os militares, lotados no 15º BPM, recebiam até R$ 4 mil por semana para não reprimir o tráfico, para soltar criminosos presos e até avisar as quadrilhas sobre operações policiais que iriam acontecer em favelas da Baixada Fluminense.

A primeira denúncia apresentada pelo Ministério Público foi recusada pelo juiz Paulo César Vieira de Carvalho Filho, do 1º Juizado Especial Criminal de Caxias, porque, segundo ele, houve deficiência narrativa e a denúncia não discriminava a atuação de cada policial nos delitos.

Em setembro, depois da primeira denúncia, os policiais foram detidos enquanto saíam ou chegavam ao trabalho, no 15º BPM (Duque de Caxias).

Novembro 13, 2007 - Posted by | Noticias

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